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terça-feira, 31 de maio de 2011

O Aumento do Nível do Mar pelo Aquecimento Global é a Maior Mentira Jamais Contada


http://www.anovaordemmundial.com/2011/05/o-aumento-do-nivel-do-mar-pelo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+UmaNovaOrdemMundial+%28Uma+Nova+Ordem+Mundial%29



The Telegraph
veredito firme do Dr. Mörner é que toda a conversa sobre a subida do nível do mar não passa de uma colossal história para assustar, escreve Christopher Booker.

Nota: Este artigo foi publicado em 2009 mas eu acredito que é ainda bem relevante uma vez que muitas pessoas dizem ser o aumento do nível do mar a prova derradeira do aquecimento global (ver comentário da Náira neste post).

Se existe alguma coisa que mais do que qualquer outra é utilizada para justificar as propostas de que o mundo deve gastar dezenas de triliões de dólares para combater o aquecimento global (ou mudanças climáticas, como agora é chamado), é a ideia de que podemos enfrentar uma subida desastrosa do nível do mar. As calotas polares da Antárctida e da Groelândia vão derreter, segundo nos dizem, e o aquecimento dos oceanos será cada vez em maior extensão, e o resultado será uma catástrofe.


Embora o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas (IPCC) preveja apenas uma subida de 59 cm do nível do mar até 2100, Al Gore no seu filme "Uma Verdade Inconveniente", premiado com um Oscar, foi muito mais longe, falando em cerca de 6 metros e mostrando gráficos de computador de cidades como por exemplo Xangai e São Francisco metade submersas. Conhecemos também o gráfico que mostra a zona central de Londres em uma situação semelhante. Relativamente às pequenas nações insulares como as Maldivas e Tuvalu, como o Príncipe Charles gosta de nos dizer e o Arcebispo de Canterbury repetia na semana passada, elas vão desaparecer.

Mas se há um cientista que sabe mais sobre o nível do mar do que qualquer outra pessoa do mundo é o geólogo e físico sueco Nils-Axel Mörner, ex-presidente da Comissão Internacional para as Alterações do Nível do Mar da INQUA. E o veredicto firme do Dr. Mörner, que há 35 anos utiliza todos os métodos científicos conhecidos para estudar os níveis do mar em todo o globo, é que toda esta conversa acerca da subida do nível do mar não passa de uma colossal história para assustar.

Apesar de variações para baixo e também para cima, "o mar não está a subir", afirma ele. "Não sobe há 50 anos". Se existe alguma subida neste século, "não será mais de 10 cm, com uma incerteza de mais ou menos 10 cm". E independentemente do exame das provas concretas, afirma o Dr. Mörner, as leis elementares da física (calor latente necessário para derreter o gelo) dizem-nos que o apocalipse evocado por Al Gore e companhia não pode materializar-se.

O motivo porque o Dr. Mörner, antigo professor em Estocolmo, está tão certo que estas afirmações sobre a subida do nível do mar estão 100 por cento erradas é que todas elas se baseiam em previsões de modelos de computador, ao passo que as suas descobertas se baseiam em "ir para o campo observar o que é que está de fato a acontecer no mundo real".

Quando dirigia a Comissão Internacional para as Alterações do Nível do Mar, o Dr. Mörner lançou um projeto especial sobre as Maldivas, cujos líderes andam há 20 anos pedindo enormes montantes de ajuda internacional para protelar o desastre. Ele e a sua equipa de especialistas visitaram as ilhas seis vezes, para confirmar que o mar não subiu durante meio século. Antes de anunciar as suas descobertas, ele ofereceu-se para mostrar aos habitantes um filme explicando porque é que não tinham de se preocupar. O governo recusou que este filme fosse apresentado.

Igualmente em Tuvalu, onde os líderes locais pedem há 20 anos para que os habitantes sejam evacuados, o nível do mar quando muito diminuiu nas últimas décadas. A única prova que os alarmistas podem citar baseiam-se no fato de a extração de água subterrânea para a cultura do abacaxi ter permitido a entrada de água do mar para a substituir. Entretanto. Veneza, por sua vez, esta a afundar não o mar Adriático a subir, afirma o Dr. Mörner.

Uma das suas descobertas mais chocantes foi dar-se conta do motivo porque o IPCC ter conseguido mostrar que os níveis do mar estão subindo 2,3 mm por ano. Até 2003, mesmo as suas próprias provas baseadas em imagens de satélite não revelavam qualquer tendência ascendente. Mas, de repente, o gráfico inclinou-se para cima porque os especialistas favorecidos pelo IPCC tinham-se servido do resultado de um único marégrafo no porto de Hong Kong que mostrava uma subida de 2,3 mm. Toda a projeção global do nível do mar foi então ajustada para cima por um "fator de correcção" de 2,3 mm, porque, conforme admitido pelos cientistas do IPCC, eles "precisavam de mostrar uma tendência".

Quando falei com o Dr. Mörner na semana passada, ele exprimiu a sua continuada consternação sobre a forma como o IPCC tem alimentado o alarme em relação a esta questão crucial. Quando lhe pediram para ser o "revisor especialista" dos dois últimos relatórios do IPCC, ficou "espantado ao descobrir que nenhum dos 22 autores que escreveram sobre o nível do mar era especialista nesta área: nem um". No entanto, os resultados de toda esta "ignorância deliberada" e a dependência em modelos de computador manipulados tornaram-se o motor mais potente de toda a histeria dos defensores do aquecimento global.


Fontes:
The Telegraph: Rise of sea levels is 'the greatest lie ever told'



 
 

Governo, empresários e centrais sindicais unem-se em investida contra falso déficit previdenciário

Do Correio da Cidadania
Escrito por Waldemar Rossi   
30-Mai-2011
 
As informações negativas não param de chegar. Seja pela mídia, pela internet ou pelos meios políticos ficamos sabendo que o capital está, de fato, domando o poder político e as tradicionais Centrais Sindicais. Todos mancomunados contra os interesses do povo.
 
Do lado do governo, Dilma está decidida a aumentar o tempo de trabalho para a aposentadoria. Sua proposta estabelece a idade mínima de 65 anos para os homens e 63 para as mulheres - claro, dos que produzem as riquezas deste país (L. Lazzarini, jornal Agora). Porém, oferece uma alternativa como novidade: o chamado "Fator 85/95". Sabem lá o que é isto?
 
Pois bem, trata-se de o trabalhador garantir que a soma dos anos trabalhados e do tempo que contribuiu para a Previdência atinja 95 anos para os homens e 85 anos para as mulheres. Veja lá: o trabalhador terá que provar que trabalhou, por exemplo, 50 anos e que contribuiu durante 45 anos, ou 55 anos trabalhados e 40 de contribuição, e assim por diante. Podemos destacar algumas aberrações desta proposta.
 
Primeiro: é a tese de que o trabalhador nasceu e vive para trabalhar, e não que trabalha para garantir a vida. É a inversão perversa de valores para a vida humana. O trabalhador comum não tem o direito de ser feliz e de desfrutar dos sabores da vida em tempo nenhum de sua existência E nem mesmo desfrutar dos bens que produz, a não ser o mínimo do mínimo para garantir a reposição de sua força de trabalho. Tem que produzir riquezas e mais riquezas para o capital. É a forma mais moderna de "legalizar a escravidão do trabalhador". Ou seja: é a legitimação da barbárie, é a volta aos tempos do escravismo: trabalhar de sol a sol e noite adentro, dormir, levantar para trabalhar de sol a sol e noite adentro, exaurindo sua vida no trabalho!
 
Segunda aberração: em tempo de neoliberalismo - que gera desemprego em alta escala, que provoca veloz rotatividade no trabalho (trabalho, desemprego; novo trabalho e novo desemprego, e assim por diante, durante toda a vida), que impõe condições precárias de contrato de trabalho, inclusive sem registro em carteira, que sonega direitos elementares para milhões de trabalhadores –, como nessas condições garantir a contribuição de pelo menos 35 anos? Quantos e quantas irão conseguir, por exemplo, contribuir com a Previdência por 40 ou 45 anos? E ter carteira assinada para provar que trabalhou por outros 40 ou 45 anos? Quantos trabalhadores e quantas trabalhadoras conseguirão o benefício da aposentadoria antes de partir desta para outra vida?
 
Terceira aberração: o que se visa, realmente, não é impedir o sacanamente apelidado "rombo da Previdência". Está provado que esse rombo só existe porque grandes empresas sonegam a Previdência Social (e isto a própria imprensa burguesa tem revelado de tempos em tempos). Especialistas vêm comprovando com dados oficiais que o rombo é uma mentira deslavada, uma falácia, "conversa mole pra boi dormir".
 
O real objetivo dessa reforma da Constituição é garantir crescimento de lucros para as empresas e, ao mesmo tempo, garantir superávit primário para pagar a agiotagem nacional e internacional. E isto aparece muito claramente quando o governo Dilma propõe "desonerar a folha de pagamento das empresas", eliminando a sua contribuição para a Previdência Social, a fim de facilitar a exportação... Em outras palavras, é preciso fazer aumentar os já extraordinários lucros empresariais. Só que isto irá onerar a Previdência (Estadão, Economia de 16/05/11).
 
Para compensar esse verdadeiro rombo previdenciário é necessário roubar do trabalhador o direito de alcançar a sua justa e legítima aposentadoria, isto depois de longos e penosos anos produzindo riquezas e gerando fabulosos lucros para os empresários, ladrões oficiais. Ladrões "legais", protegidos por leis ilegítimas que espoliam e esmagam o povo. Crime contra a humanidade, genocídio a conta-gotas, premeditado.
 
E para finalizar este pequeno artigo, vem a bomba do dia: "Desoneração da folha une Fiesp e Centrais". "Ao lado de dirigentes da Força Sindical e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) anunciou ontem a intenção das entidades de encaminhar nos próximos dias à presidente Dilma Rousseff um conjunto de propostas de longo prazo para o desenvolvimento da indústria nacional ... As entidades reunidas ontem, de acordo com Skaf (presidente da Fiesp), estudam pedir desoneração na folha de pagamento dos 20% da contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS)" – Estadão, Economia- pág. B9, 24/05/11).
 
"Até tu, Brutus?", poderíamos perguntar para os dirigentes da CUT, cria dos trabalhadores para defesa dos seus direitos. Como enuncia o título dessa matéria, "Todos contra os trabalhadores: empresários, governo e centrais sindicais". Todos mancomunados. É preciso protestar contra tanta sacanagem e traição, antes que seja tarde demais! Acorda povo trabalhador, porque os alicerces dos seus direitos estão totalmente minados!
 
Waldemar Rossi é metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.


http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5884/9/

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Apenas 3,6% do PIB vão pro Ministério da Saúde

Embora todos saibam que saúde, alimentação e educação são prioritárias, o Ministério da Saúde dispõe de poucos recursos, apenas 3,6% do PIB, o que equivale, neste ano de 2011, a R$ 77 bilhões. Detalhe: em 1995 o governo FHC destinou, à saúde, R$ 91,6 bilhões. A Argentina, cuja população é cinco vezes inferior à do Brasil, destina anualmente duas vezes mais recursos que o nosso país.

Fonte: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5882/55/

Sequestrador, torturador e agora colunista da Folha: Brilhante Ustra, o homem que comandou o DOI-Codi no auge da ditadura

Do Blog do Mello

Que o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra é sequestrador e torturador não é uma opinião minha, é sentença do juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível de São Paulo, 9 de outubro de 2008. A notícia, que reproduzo em parte abaixo, mostra quem é o que fazia o coronel no período mais infame da ditadura (a tal ditabranda da Folha).

Pois não é que a Folha abriu espaço em sua página 3 de sexta-feira para que Brilhante Ustra dê sua versão sobre acusações que sofre de outro que o acusa de tortura, o ex-presidente do BC no governo FHC Pérsio Arida?

Não foi à toa que a Folha procurou a ficha de Dilma durante a campanha. Se, durante a ditadura, com o empréstimo de seus veículos para que presos fossem transportados para serem torturados pela turma de Brilhante Ustra e com o editorial de Otávio Frias pai elogiando Médici, o jornal mostrava de que lado estava, agora, com a classificação da ditadura como ditabranda , com a infame (duas vezes a palavra "infame" numa mesma postagem, deve ser recorde - só a Folha...) publicação na primeira página da ficha falsa de Dilma e com a publicação da defesa de um sequestrador e torturador (não sou eu quem diz, mas a sentença de um juiz, até hoje válida), a Folha confirma sua posição - e se ela está ao lado de Médici, da ditabranda e de Ustra, o leitor fica no pau de arara da História.

http://blogdomello.blogspot.com/2011/05/sequestrador-torturador-e-colunista-da.html

Marcha da Liberdade reune 5000 no centro de São Paulo

Do site http://www.redebrasilatual.com.br

Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual
Publicado em 29/05/2011, 15:32
Última atualização às 15:32


 
Mais uma decisão do Tribunal de Justiça tentou impedir a manifestação, que por fim ocorreu neste sábado (Foto: Lucas Duarte de Souza. Rede Brasil Atual)


São Paulo - Cerca de 5 mil pessoas percorreram as ruas da cidade de São Paulo distribuindo flores e levantando bandeiras. O que uniu adultos, crianças, jornalistas, deputados, feministas, artistas de rua e outros tantos em plena tarde de um sábado (28) de inverno foi a defesa da liberdade de expressão e o repúdio à violência policial.

A exemplo da semana anterior, em que a até então Marcha da Maconha fora proibida pelo Tribunal de Justiça (TJ) a pedido do Ministério Público, a Marcha da Liberdade transcorreu sob proibição. O desembargador Paulo Antonio Rossi entendeu que manifestação convocada pela internet seria um pretexto para apologia a drogas e ao crime. Para o deputado Ivan Valente (PSOL), o Ministério Público cometeu um erro grave ao intervir em uma manifestação pela liberdade de expressão. " O direito de expressão é sagrado e previsto na Constituição. Além do que a Polícia Militar vem exorbitando das suas tarefas", apontou o parlamentar, que caminhou na linha de frente do ato.

O diferencial neste sábado foi que depois das cenas de violência e repressão policial ficarem em evidência na mídia, o comando da Polícia Militar negociou com a organização da passeata: se não houvesse nenhuma menção a drogas ou a qualquer outro crime, os manifestantes poderiam seguir o percurso sem problemas - e ainda "acompanhados" por mais de 250 policiais. 

A ocupação das ruas de São Paulo de uma forma pacífica. Mães com crianças de colo, pessoas com seus cães e outros  tantos tipos cantaram e defenderam suas ideias saindo do vão do Museu de Arte de São Paulo, o Masp, e chegando à Praça da República, no centro. Não houve incidentes graves. Um problema isolado que resultou na prisão de dois rapazes, que resolveram chutar, cuspir e agredir uma equipe de televisão que estava dentro de um carro no começo da Rua da Consolação.

Para driblar a censura imposta em relação às drogas, os manifestantes inventaram várias palavras de ordem, como "Ei, polícia, pamonha é uma delícia" e algumas pessoas usavam amarras na boca simbolizando a censura sofrida com a proibição do TJ.


Policiais poderão cometer crimes no Brasil

29/05/2011
Do blog do Vlad
por Vladimir Aras
A permissão está em dois projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. – “Qual a novidade?“, perguntaria um cético ou um cínico. Alguns maus policiais já cometem crimes pelo País e não precisam de lei tampouco pedem autorização de quem quer que seja. Mas isto é diferente. Trata-se dos projetos de lei do Senado 150/2006 e 100/2010 que regulamentam a infiltração policial no Brasil.
O PLS 150/2006 é uma das propostas legislativas mais aguardadas pelos órgãos de persecução criminal. Fruto de sugestão da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), a proposição revoga a Lei do Crime Organizado (Lei 9.034/95), conceitua organização criminosa, tipifica o crime de associação em organização criminosa e disciplina a colaboração criminal premiada (delação), a escuta ambiental, a ação controlada e a infiltração policial. O projeto foi aprovado no Senado no final de 2009 e está sob revisão da Câmara dos Deputados.
Já o PLS 100/2010, aprovado no Senado em maio/2011 a partir de proposta da CPI da Pedofilia, regula a infiltração policial para investigações eletrônicas contra criminosos sexuais que atacam crianças e adolescentes pela Internet.
Será possível a infiltração por agentes de polícia ou de inteligência em tarefas de investigação, a ser realizada pelos órgãos especializados pertinentes, dependendo de autorização judicial circunstanciada, motivada e sigilosa. Curiosamente, também existe a infiltração no sentido oposto, de criminosos no seio do Estado. No filme Os Infiltrados (The Departed, 2006), estrelado por Leonardo di Caprio e Matt Damon, este tema é muito bem exposto pelo diretor Martin Scorsese. Em Senhores do Crime (Eastern Promises, 2007), com Viggo Mortensen e Naomi Watts, a infiltração também é o centro da trama.
Conceito de infiltração de agentes
A infiltração “policial” é uma das chamadas técnicas especiais de investigação (TEI), empregada por órgãos de persecução criminal, agências de inteligência e serviços secretos em todo o mundo. É meio de obtenção ou coleta da prova, que se baseia na dissimulação e no sigilo. Na infiltração, policiais e agentes de inteligência imiscuem-se em quadrilhas ou organizações criminosas e também em células terroristas, tornando-se membros sob disfarce.
Para esta atividade, os infiltrados (chamados de undercover agents em língua inglesa) assumem falsas identidades, baseadas em histórias-cobertura solidamente construídas e bem memorizadas e passam a agir como se fossem integrantes do grupo criminoso. Para encenar este papel, além de corajoso, o infiltrado deve ser um homem (ou mulher) sensato, bem preparado e emocionalmente equilibrado e que também domine os hábitos e jargões do grupo no qual pretende infiltrar-se.
Cenário histórico no plano normativo brasileiro
A infiltração policial foi introduzida no Brasil em 2001, pela Lei 10.217/2001, que alterou a Lei do Crime Organizado (Lei 9.034/95). Mais de 10 anos depois são escassos os casos de utilização da infiltração em investigações relevantes. Sobre ela pairam severas dúvidas, que vão da constitucionalidade à moralidade. Infelizmente, o art. 2º, inciso V da Lei 9.034/95 em vigor, limita-se a descrever o instituto, não tratando da matéria operacional e da forma de sua utilização em processos criminais, nem das graves consequências que podem advir do mau emprego da técnica.
O cenário legislativo não mudou com a introdução da infiltração policial no art. 53, inciso I, da Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas), que também se contenta em prever o instituto.
Embora atualmente não haja detalhamento legislativo sobre as atividades dos investigadores introduzidos em esquemas criminosos como insiders, tem-se como consenso que os policiais e agentes infiltrados não estão autorizados a cometer certos crimes graves, entre eles os delitos de homicídio e estupro. Quanto aos demais, sua conduta será considerada estrito cumprimento do dever legal de investigar e obter provas, o que exclui a ilicitude (art. 23, III, do Código Penal). Portanto, não haverá crime.
Infiltração em investigações de pedofilia
Como resultado da CPI da Pedofilia, o Senado aprovou um projeto que permite a policiais infiltrar-se em salas de chat (bate-papo) e em redes sociais na Internet, a fim de descobrir esquemas de ciberpedofilia, identificar e prender esses predadores sexuais, inclusive aqueles que se dedicam ao grooming, isto é, os que desde cedo “afagam”, “acariciam” e “criam” suas pequenas “presas” por meio de lições e conselhos ilusórios, exagerada atenção de cunho sexual, entrega de dádivas e presentes e falsas manifestações de carinho e preocupação.
 
O grooming é o principal modus operandi dos ciberpedófilos. Envolve a manipulação psicológica da criança ou adolescente vítima, para que esta passe a confiar no pedófilo, com quem estabelecerá vínculos emocionais, que, ao fim, eliminarão as inibições da vítima, abrindo as portas para atividade sexual presencial ou telepresencial, neste caso por meio de webcams. Alguns criminosos gravam as sessões em vídeo para gratificação pessoal ou para troca ou comercialização em “clubes” virtuais.
A ciberinfiltração é objeto do PLS 100/2010, que altera a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Tal modalidade de infiltração, realizada à distância, por meio da própria Internet, poderá ser feita a pedido da Polícia ou do Ministério Público, para investigações por prazo de até 90 dias, mas sem exceder o máximo de 720 dias, em caso de efetiva necessidade, a critério do juiz.
Neste tipo de teleinvestigação, o agente policial faz-se passar por uma criança, por um adolescente ou por um pedófilo, e participa das salas virtuais e das redes sociais ou visita sites de ciberpedofilia como se fosse uma potencial vítima ou um consumidor de imagens de pedopornografia. Toda a operação corre em sigilo, com acesso aos autos apenas pelo Ministério Público, pela autoridade policial e pelo juiz competente. Somente após a conclusão da investigação, concede-se vista à defesa.
A nova lei permitirá a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar os crimes de produção, reprodução, registro, guarda, armazenamento, aquisição, posse, distribuição, exposição, divulgação, troca, disponibilização, venda ou comercialização de material pedopornográfico (“pornografia infantil”), inclusive fotografias, vídeos e outros registros gráficos exibidos, postados, disponibilizados ou transmitidos pela internet, assim como a conduta de aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso.
Além dos crimes da Lei 8.069/90, a infiltração informática poderá ser empregada para investigar delitos sexuais tipificados no Código Penal, que tenham crianças ou adolescentes como vítimas, a saber, os crimes sexuais contra vulnerável: o estupro de vulnerável (art. 217-A, CP), a corrupção de menores (art. 218, CP), a satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (art. 218-A) e o favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (art. 218-B, CP).
O projeto brasileiro se baseia no programa Innocent Images, do Federal Bureu of Investigation (FBI), que, desde 1995, mantém uma unidade de agentes que se infiltram na internet para investigar pedófilos que atuam no ciberespaço.
Conclusão
Em todos os seus aspectos, o tema da infiltração policial é complexo e controvertido. Envolve problemas de direito penal e de ética e questões de responsabilidade civil. Mais ainda. Quais são os limites da infiltração? Que tipo de delitos o agente está “autorizado” a cometer? Se o agente praticar um crime para além da “autorização” que lhe foi concedida, poderá responder criminalmente pelo excesso? Se o agente infiltrado “mudar de lado”, quais são os efeitos sobre a prova colhida?
Só uma coisa é certa. A infiltração policial só deve ser autorizada para crimes graves, entre eles os delitos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. Enfim, se aprovados esses novos regramentos, no Brasil os agentes policiais e de inteligência poderão praticar crimes em nome da lei. Talvez este seja um sinal do tempo em que vivemos. http://blogdovladimir.wordpress.com/2011/05/29/policiais-poderao-cometer-crimes-no-brasil/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para saúde!!!



Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.


10º lugar: Sorvete

Descrição: sorvete.jpg
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas - substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9º lugar: Salgadinho de milho
Descrição: salgadinho-milho.jpg
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgénicos a maior parte do milho que comemos é um "Frankenfood", ou "comida Frankenstein". Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: Pizza

Descrição: pizza.jpg
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7º lugar: Batata frita

Descrição: batata-frita.jpg
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigénio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

6 lugar: Salgadinhos de batata
Descrição: salgadinho-batata.jpg
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: Bacon
Descrição: bacon.jpg
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Colúmbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: Cachorro-quente
Descrição: cachorro-quente.jpg
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Descrição: doughnut.jpg
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, "o pior tipo de gordura que você pode ingerir", alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante
Descrição: refri.jpg
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, "uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos". "Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes", diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante Diet
Descrição: refri-diet.jpg
"Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos", diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabe
"Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crónica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prémio de Pior Alimento de Todos os Tempos", conclui.
Enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperactividade, insónia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos podendo ocasionar até mesmo a morte.
"Dai-me o controle sobre a moeda de uma nação, e não terei por que me preocupar com aqueles que fazem suas leis." 

Mayer Amshel Rothschild (1743-1812)
"Em política, nada ocorre por acaso. Cada vez que um acontecimento surge, pode-se estar seguro que foi previsto para levar-se a cabo dessa maneira."

Franklin D . Roosevelt
Presidente dos Estados Unidos (1933 a1945)

Sobre o assassinato de Sandra Gomide

Do blog do Mello

Todos podemos cometer erros. Ninguém está livre de um ato impensado. Mas não foi o que aconteceu com Pimenta Neves. Primeiro, ao ser rejeitado pela namorada 30 anos mais jovem, usou o poder do cargo de diretor de redação do Estadão e a demitiu. Não satisfeito, ligou para todos os principais jornais e revistas e pediu para que não a contratassem, senão... Quem iria bater de frente com o diretor de redação do àquela época poderoso Estadão?

Desempregada e com as portas se fechando em sua cara, ele esperava que Sandra Gomide voltasse pra ele.

Ela não voltou. E ele a chamou para uma conversa, já com a arma preparada, e a matou com um tiro nas costas e outro na nuca, com Sandra já caída e indefesa.

Confessou o crime. Mas contratou advogados para se livrar da pena.

Agora se lamenta. Mas se lamenta por ele mesmo.

Realmente, se houvesse cometido o crime hediondo que cometeu e optado por pagá-lo na cadeia, sem recorrer a estratagemas de advogados, Pimenta Neves estaria hoje livre.

Mas ele é a parte menor no assunto. Sandra Gomide está morta. E sua família, destruída. Declaração de pai de Sandra:

Minha mulher ficou com problema psíquico. Ficou com transtorno bipolar e está internada em Santos. De dois em dois meses vou ao psiquiatra com ela. Ela acha que a Sandra está viva, às vezes, e depois acha que sou culpado pela morte dela. Ela toma três remédios de dia e três à noite, só remédio forte. Eu fiquei com neuropatia diabética, tive problemas de coração, tive de fazer quatro safenas e uma mamária. Só de acordar à noite, lá para uma da manhã, de pensar nesse caso...só de pensar que o Pimenta está numa boa e eu aqui nessa vida...Isso é muito ruim para mim. É a pior coisa. É preferível perder as pernas do que perder uma filha desse jeito. Eu nunca pensei que eu ia sair de Minas Gerais, fazer minha família aqui e depois acontecer um negócio desses. Às vezes eu penso “Será que tudo isso aconteceu mesmo? Será que esse sou eu mesmo?”. [Fonte]

Este outro crime Pimenta Neves não paga, nem se mostra arrependido ou consciente de o haver cometido. Lamenta apenas agora os dias de cadeia pela frente. Nenhuma palavra sobre a vida que tirou ou a família que destruiu.

Nenhuma explicação para o fato de que só não ficou preso anteriormente graças a seus advogados, regiamente pagos.

Se realmente tivesse cometido um ato impensado, aceitaria a pena, liberaria os advogados, pediria desculpas à família. E aí, quem sabe, não teria cometido os outros dois assassinatos indiretos e impunes que cometeu: do pai e da mãe de Sandra Gomide.

Crimes que ficarão impunes.

http://blogdomello.blogspot.com/2011/05/agora-que-esta-preso-e-sem-direito.html
TOMAMOS A PARTE PELO TODO E FECHAMOS QUESTÃO

Quatro Cegos e a Avaliação de um Elefante. Como cada um o vê?

Por Benito Pepe

Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o animal, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela.

O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. “Nada disso”, interrompeu o que tinha apalpado a orelha. “Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto”. O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: “Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água…”. “Essa não”, replicou o que apalpara a perna, “ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste…”. Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. “O elefante é tudo isso que vocês falaram.”, Explicou. “Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante.”

Conclusão: uma visão parcial pode se somar a outras diferentes para dar uma noção do TODO (que pode estar além dessa soma) se estiver aberta.
http://linkanexo.blogspot.com/2011/05/armadilhas-illuminati.html

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como conseguir manifestantes a favor do novo Código Florestal

Do blog http://brasiliaeuvi.wordpress.com


José Roque dos Santos, 59 anos, e Maria do Socorro Diniz, 58 anos, o casal das fotos, não têm escolaridade, nem terra, nem futuro algum. São dois lavradores de Doverlândia, um município perdido de Goiás, de pouco mais de 7 mil habitantes. À meia noite de segunda-feira, 23 de maio, o casal foi colocado dentro de um ônibus com outras 30 pessoas e, em troca de lanche e uma camiseta, foram enviados pelo sindicato rural local para Brasília, a seis horas de viagem de lá. José e Maria se juntaram, então, a outras centenas de infelizes enviados à capital federal pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA) para, exatamente como gado tocado no pasto, pressionar os deputados federais a votar a favor do projeto de Código Florestal do deputado Aldo Rebelo, do Partido Comunista do Brasil.
Conversei com o casal enquanto ambos, José e Maria, eram obrigados a segurar cartazes pela votação do texto de Rebelo, defendido por figuras humanasdo calibre da senadora Kátia Abreu, do DEM de Tocantins, presidente da CNA, e do deputado Ronaldo Caiado, do DEM de Goiás, ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), velha agremiação de latifundiários de inspiração fascista.
José e Maria não sabem ler e nem têm a menor idéia do que é o Código Florestal. Quando lhes perguntei a razão do apoio ao projeto, assim me falaram:
José – Acho que vai ser bom pra nós e pros nossos netos, foi o que disseram.
Maria – É pra cuidar das terras, do futuro do Brasil.
Afora isso, não sabem nada. Nem uma pálida idéia do que é o projeto de Aldo Rebelo, muito menos o que é reserva ambiental e mata ciliar. Nada.
Os cartazes, me contaram, foram entregues por um certo “Luís, do sindicato dos fazendeiros” de Doverlândia, também responsável pela distribuição das camisetas da CNA. Eles foram embarcados em direção a Brasília sem chance de contestação. Os dois não têm um único centímetro de terra, mas trabalham na terra de quem manda, no caso, um fazendeiro da região. Enfrentaram um frio de 9 graus na viagem até Brasília, tomaram café com leite e pão em barraquinhas armadas em frente ao Congresso e, quando os encontrei, tomavam conta da fila de doces, frutas e confeitos que a CNA havia preparado na entrada da Câmara dos Deputados para impressionar a mídia. Tinham esperança de conseguir um almoço de graça e se mandar de volta para Doverlândia, às 17 horas de terça-feira, dia 24, a tempo de dormir em casa. Triste ilusão.
As gentes usadas como gado pela CNA para garantir a aprovação do projeto de um comunista ficaram enfurnadas no Congresso até tarde da noite, famintas e exaustas, obrigadas a se espremer nas galerias e a servir de claque contra os opositores do Código Florestal. E, é claro, a aplaudir Ronaldo Caiado.
Que essa perversão social ainda exista no Brasil, não me surpreende. Há anos tenho denunciado, como repórter, esse estado de coisas.
O que me surpreendeu mesmo é que os deputados do PCdoB não tenham se retirado do plenário, senão por respeito a José e Maria e à história do partido, mas ao menos por vergonha de serem cúmplices da miserável escravidão a que o casal de Doverlândia e seus companheiros da terra foram submetidos em troca de lanches e camiseta.

[Pela Paz no Oriente Médio] Excelente depoimento do judeu Jordan Ash

Do blog http://provosbrasil.blogspot.com/

Jordan Ash é representante do movimento Jewish Voice for Peace, em Minnesota (EUA)

"Para mim, é tão imoral empresas lucrarem com a ocupação israelense da Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Leste quanto era no caso das empresas que lucravam com o apartheid sul-africano. Como o mundo e eu aprendemos há 25 anos, a pressão externa é muitas vezes necessária para provocar mudanças políticas e deter um governo opressor. A geração de hoje está preparada para desempenhar um papel histórico, ajudando a trazer a paz, a justiça e a igualdade para o Oriente Médio.

Quando eu era criança, minha mãe incutiu-me um forte sentido de certo e errado. A moral que ela transmitiu estava firmemente enraizada na história do povo judeu. Minha mãe falou-me dos pogroms na Rússia, das duras condições de trabalho que os judeus tiveram que suportar e da discriminação que enfrentaram nos Estados Unidos. Ela também me falou de Samuel Gompers, que fundou a Federação Americana do Trabalho, e de Michael Schwerner e Andrew Goodman que deram suas vidas, ao lado de James Chaney, no movimento em defesa dos direitos civis.

As lições que aprendi foram claras. Devemos lutar pela Justiça. A discriminação e o preconceito são coisas erradas. Todas as pessoas são iguais e merecem ser tratadas com dignidade e respeito.

Nos feriados, comemorávamos momentos onde praticamos essas lições. Na Páscoa, nos lembrávamos que éramos escravos no Egito. A Chanukah é a história de como Judas Macabeu e um pequeno grupo de homens derrotaram o exército grego para que pudéssemos praticar a nossa religião. No Purim, nós vaiávamos quando ouvíamos o nome de Haman, que queria destruir os judeus e brindávamos a Ester que arriscou a vida para salvar seu povo.

E, é claro, ela me falou do Holocausto, das formas heroicas com os quais os judeus lutaram e dos modos horríveis pelos quais morreram. Esta foi a história que deu tanta importância à fundação de Israel. Era como se, após uma sucessão de tragédias, a história do nosso povo tivesse um final feliz.
Como fui ensinado, os árabes queriam negar-nos esse final feliz e jogar todos os judeus no mar, simplesmente porque eram judeus. Eu, como tantos outros judeus, não fui ensinado que a fundação de Israel exigiu a remoção forçada de 700 mil palestinos.

Quando cheguei à faculdade, em 1985, rapidamente me envolvi em uma tentativa de envolver a escola em um boicote contra empresas que faziam negócios com a África do Sul. Fui preso em um ato de desobediência civil, juntamente com outros dez estudantes, incluindo Amy Carter, filha do ex-presidente e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Jimmy Carter.

Por volta dessa época, vi um panfleto que falava sobre a aliança profana entre os Estados Unidos, África do Sul e Israel. Eu quis acreditar que se tratava de uma falsa acusação promovida por anti-semitas contra Israel, mas não era. Israel forneceu armas para o regime do apartheid.

Alguns anos mais tarde, quando Nelson Mandela foi libertado da prisão e visitou os Estados Unidos, alguns judeus ameaçaram protestar por causa de declarações de Mandela, comparando a luta dos palestinos com a dos negros sul-africanos.

O fato de essa verdade sobre Israel ser algo muito doloroso, eu ignorei-a. Mesmo eu que procurava viver com os valores transmitidos por minha meu, que trabalhava com os sindicatos e organizações da comunidade, ignorei o que as pessoas estavam dizendo sobre a opressão contra os palestinos. Eu coloquei Israel fora da minha mente e, por um longo tempo, também coloquei os judeus fora de minha mente.

Então, vinte anos depois, ouvi um grupo de jovens judeus se manifestarem contra o que Israel estava fazendo nos territórios ocupados e como eles – como judeus – se sentiram obrigados a fazer tudo o que podiam para impedir isso.

Eu fui para Israel então, para ver com meus próprios olhos. Eu vi que Israel estava construindo um muro de 425 milhas, separando comunidades e famílias umas das outras, agricultores de suas terras e impedindo os palestinos de chegarem ao trabalho ou à escola. Vi que o governo israelense estava demolindo casas palestinas, enquanto continuava permitindo a construção de novos assentamentos judaicos.

Ficou claro para mim que o principal interesse de Israel não era alcançar a paz, mas tomar as melhores terras para si, enquanto forçava os palestinos a uma vida de pobreza cheia de lembranças diárias de seu “status inferior”. A minha experiência confirmou o que Jimmy Carter tinha dito: que Israel criou um sistema de apartheid.

Pouco tempo depois de ter voltado, a Universidade de St. Thomas, em St.Paul, desconvidou o arcebispo Desmond Tutu para uma atividade, após o Conselho de Relações da Comunidade Judaica ter dito que Tutu teria feito comentários ofensivos à comunidade.

O que Tutu havia dito? “Eu fiquei profundamente angustiado na minha visita à Terra Santa, que me lembrou muito do que aconteceu com nós, negros, na África do Sul. Eu vi a humilhação dos palestinos nos postos de controle e de bloqueio nas estradas, sofrendo como nós, quando os jovens policiais brancos nos impediam de nos locomover”. Às vezes a verdade dói.

O site JCRC Minnesota apresenta uma citação do líder zulu sul-africano Chefe Buthelezi dizendo que “o regime israelense não é o apartheid”. Quem é o chefe Buthelezi? Ele foi um dos únicos negros sul-africanos a se opor ao boicote e a incentivar o investimento estrangeiro na África do Sul, alegando que era uma coisa boa para o povo negro. A comunidade empresarial internacional abraçou-o e ignorou o fato de que todos os líderes negros do movimento anti-apartheid eram a favor de sanções e do boicote.

Inspirado pelo sucesso do movimento de boicote e de desinvestimento contra o apartheid sul-africano, uma ampla fama de organizações da sociedade civil palestina fez um apelo em 2005 em favor da campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções como parte de uma campanha não violenta para acabar com a ocupação israelense.

As pessoas que se opunham ao boicote à África do Sul 25 anos atrás argumentavam que a melhor maneira de mudar o apartheid era por meio do “engajamento construtivo” das corporações com o regime do apartheid. Elas estavam erradas.

Para mim, é tão imoral empresas lucrarem com a ocupação israelense da Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Leste quanto era no caso das empresas que lucravam com o apartheid sul-africano. Como o mundo e eu aprendemos há 25 anos, a pressão externa é muitas vezes necessária para provocar mudanças políticas e deter um governo opressor. A geração de hoje está preparada para desempenhar um papel histórico, ajudando a trazer a paz, a justiça e a igualdade para o Oriente Médio."

Tradução: Katarina Peixoto
Fonte: Carta Maior

Empresa que matou e poluiu no Golfo do México agora é modelo no pré-sal


Wladmir Coelho
Mestre em Direito e Historiador, Conselheiro e pesquisador da Fundação Brasileira de Direito Econômico


No campo energético, além do petróleo, a BP controla a antiga Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool responsável pela produção – para exportação – do combustível “verde e amarelo” ou etanol. Assim caminha a indústria petrolífera.

Os danos decorrentes do derramamento de 4 milhões de barris de petróleo no Golfo do México após a explosão de uma plataforma da British Petroleum (BP) ainda não podem ser devidamente analisados. A tragédia, ocorrida em abril de 2010, ainda matou 11 trabalhadores.

Para os olhos o derramamento de petróleo foi superado em função da limpeza superficial das águas e areias, todavia os efeitos ao meio ambiente e economia ainda não podem ser medidos com exatidão. Um exemplo alarmante foi revelado através dos estudos do biólogo Willian Patterson da Universidade de West Florida.

O professor Patterson revela o aparecimento, neste ano de 2011, na região próxima ao acidente, de elevada quantidade de peixes com lesões na pele, apodrecimento das barbatanas, manchas, coágulos de sangue no fígado. O alarme soa mais alto ao acrescentar-se informações relativas ao aumento na quantidade de petróleo encontrado nos peixes constatado por diferentes grupos de pesquisas marinhas.

No campo econômico a BP também aprontou das suas excluindo das indenizações os comerciantes, proprietários de barcos, trabalhadores e turistas contaminados ou atingidos de forma indireta. Um exemplo dramático aplica-se aos proprietários de barcos de pesca e turismo contratados para o esforço de limpeza e contenção do derramamento.

A maior parte destas embarcações foram seriamente avariadas e seus tripulantes apresentam problemas de saúde decorrentes dos produtos químicos utilizados no processo de limpeza. O mesmo ocorre com turistas e moradores atingidos por estes produtos mesmo morando em áreas sem a presença de óleo derramado após a explosão.

A suspensão das atividades de exploração petrolífera em decorrência do acidente no Golfo do México provocou ainda um número gigantesco de demissões, atrasos nos pagamentos dos salários, fechamento de empresas dedicadas ao apoio das atividades nas plataformas. Estes trabalhadores não mereceram a mínima atenção da BP estando a empresa protegida através da Oil Pollution Act que limita as indenizações aos danos provocados por cobertura de óleo. O lobby do petróleo venceu mais uma vez.

Nos Estados Unidos as ações judiciais contra a BP foram consolidadas em 350 processos movidos por governos estaduais (queda na arrecadação), empresas privadas, sindicatos e pessoas físicas.

Do Golfo do México para o pré-sal
Um mês antes da explosão no Golfo do México a BP iniciava o processo para assumir o controle da Devon Energy aspecto que possibilitaria a presença da empresa britânica no cobiçado pré-sal brasileiro. O acidente nos Estados Unidos atrasou este negócio e acabou revelando a irresponsabilidade da BP traduzidos nas palavras de Bob Grahan da comissão estatal encarregada de investigar as causas da explosão: “A ruptura era evitável (...) o compromisso destas empresas deveria ser a segurança”.

As empresas acusadas por Grahan eram, além da BP, a Halliburton e Transocean que preferiram usar material de quinta para aumentar, ainda mais, os lucros. O resultado desta política de eficiência foi a prova cabal da “competência” da iniciativa privada somada a política de desregulamentação econômica.

Passados pouco mais de um ano o negócio entre BP e Devon Energy foi concretizado no Brasil ficando a empresa que não preocupa-se em evitar rupturas, quem afirma não sou eu e sim Bob Grahan, autorizada a perfurar o pré-sal brasileiro.

No Brasil a presença da empresa inglesa foi saudada por Haroldo Lima, presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP) da seguinte forma: “A BP tem provado ser uma das melhores empresas em segurança operacional em águas profundas”. Este autor não estava no local em que tal pronunciamento foi realizado e não sei da reação dos presentes. No mínimo foram profundas gargalhadas ou espanto e silêncio total. Quem souber pode enviar um email informando.
A BP reclamou nas últimas semanas da elevação dos impostos ingleses no setor de exploração do petróleo e ameaça diminuir os investimentos no Mar do Norte. No Brasil deve ser o contrário, pois a mesma empresa aprova tudo inclusive a legislação tributária.

No campo energético, além do petróleo, a BP controla a antiga Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool responsável pela produção – para exportação – do combustível “verde e amarelo” ou etanol. Assim caminha a indústria petrolífera.

Fonte: http://sobrenuestramerica.blogspot.com/2011/05/empresa-que-matou-e-poluiu-no-golfo-do.html

A democracia fica menor cada vez que uma manifestação é reprimida a bala

Do blog http://blog-sem-juizo.blogspot.com/

Diferentemente de outras cidades, como Rio de Janeiro e Porto Alegre, a Marcha da Maconha em São Paulo foi palco de uma violência e intolerância raramente vistas.

Ao que se depreende das notícias veiculadas pela imprensa, a repressão não se deu pelo uso coletivo de entorpecentes, mas pela insistência dos manifestantes em querer simplesmente se manifestar.

A substância tóxica mais consumida parece ter sido mesmo o gás lacrimogênio, disparado a granel pela polícia, como se vê nas imagens de TV.

Será que podemos dizer que defender a legalização da maconha seja mesmo uma apologia ao uso das drogas?

Se a manifestação fosse de gestantes pela não criminalização do aborto, diríamos que se se tratava de uma apologia à interrupção da gravidez?

A democracia é construída por contrastes. É natural divergir e faz parte das regras respeitar o pluralismo.

Pode ser pluralismo defender algo que hoje é ilícito?

Pois é o que os ruralistas fizeram ao pleitear mudanças no Código Florestal. Com a significativa diferença de que com a revisão do Código, busca-se expressamente a anistia para todos aqueles que já cometeram os atos ilícitos de desmatamento.

O debate quanto à descriminalização dos entorpecentes, aliás, está em pauta no mundo inteiro. Por que estaria proibido por aqui?

A democracia fica menor cada vez que uma manifestação é reprimida a bala.

Nesses momentos, é impossível não se lembrar dos anos de ditadura e as tantas passeatas que foram interrompidas na base do cassetete.

De lá para cá, todavia, uma nova Constituição foi escrita e nos acostumamos a chamá-la de cidadã, justamente por assegurar o direito à reunião, à livre manifestação sem necessidade de autorização e à liberdade de expressão sem censura prévia.

Nada disso parece ter comovido as autoridades paulistas.

A nostalgia da repressão chega, curiosamente, em um momento de despertar da cidadania, em sua acepção mais legítima.

Estamos no limiar da construção de uma nova política, ainda que não saibamos exatamente qual será ela.

As redes sociais aproximam as pessoas de tal forma, que não estão mais sendo necessárias lideranças para convocar ou promover manifestações, suprindo, para o bem ou para o mal, uma enorme crise do sistema representativo, que atinge governos e oposições.

Os exemplos da Praça Tahir, e de vários outros pontos pelos quais sopraram os ventos da primavera árabe, mostraram a velocidade da disseminação nas redes sociais, e sua enorme influência na capacidade de mobilização. O Egito derrubou um ditador de décadas, sem um único líder governando as massas.

Até São Paulo provou um pouco dessa nova espontaneidade, com o churrasco da 'gente diferenciada'. Marcado por um convite no Facebook, agregou em cascata centenas de pessoas indignadas com o preconceito como motor de recusa a uma estação de Metrô.

Desde o dia 15 de maio, mais de uma centena de praças espanholas estão repletas de jovens, de desempregados e de aposentados, clamando por uma democracia real, que não os exclua das riquezas do país e não os marginalize nas decisões.

Reuniram-se sem líderes e sem partidos e passaram a cobrar perspectivas que a Espanha vem lhes negando: "Se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir", dizem em um de seus mais repetidos slogans.

Dá pra pensar na nostalgia dos anos de chumbo?

Não há espaço nesse admirável mundo novo para uma democracia que interdite o debate, um Estado que decida apenas ouvindo suas elites, uma política que sirva para o enriquecimento de seus burocratas, e juízes que se estabelecem como censores.

Alguma coisa está fora da ordem e isso não é necessariamente ruim.

"Obama é marionete de Wall Street"

Do blog http://provosbrasil.blogspot.com

Um dos principais filósofos estadunidenses, líder cristão de esquerda e presença decisiva na campanha, declarou Obama “marionete negra dos oligarcas de Wall Street e dos plutocratas capitalistas".A comunidade negra dos EUA está em polvorosa. Nos últimos dias, o presidente Barack Obama recebeu a mais violenta crítica de uma personalidade afro-americana desde o início de seu governo. Cornel West, um dos principais filósofos estadunidenses, líder cristão de esquerda e presença decisiva na campanha, perdeu as esperanças e declarou Obama “marionete negra dos oligarcas de Wall Street e dos plutocratas capitalistas, agora também cabeça da máquina americana de matar, e orgulhoso disso”. As declarações foram dadas a Chris Hedges, do site TruthDig, e vêm repercutindo na imprensa.

“Eu pensei que talvez ele tivesse pelo menos alguns instintos progressistas populistas que poderiam se manifestar depois das políticas cautelosas que adotou no Senado, com Joe Liberman como mentor. Mas ficou bem claro quando vi a equipe econômica neoliberal. No primeiro anúncio, de Summers e Geithner, já fiquei furioso. Pensei 'meu Deus, eu realmente fui enganado num nível bem profundo'. Eu tinha a impressão de que ele pudesse trazer as vozes do irmão Joseph Stiglitz e do irmão Paul Krugman. Imaginei 'ok, dada a estrutura e os limites do procedimento capitalista democrático, provavelmente é o melhor ele vai conseguir fazer'. Mas pelo menos ele teria algumas vozes preocupadas com os trabalhadores, com a questão dos empregos, das demissões e dos bancos, alguma aparência de responsabilização democrática dos oligarcas de Wall Street e dos plutocratas capitalistas que estão deitando e rolando, enlouquecidos. Eu estava completamente errado”.

“Você imagina se Barack Obama tivesse assumido o poder e deliberadamente educado e ensinado o povo americano sobre a natureza da catástrofe financeira e da cobiça que estava acontecendo? Se ele tivesse nos dito que tipo de mecanismos de responsabilização precisavam ser estabelecidos, se ele tivesse priorizado o socorro aos proprietários das casas ao invés dos bancos de investimento, e tivesse se lançado à criação massiva de empregos, ele teria decepado o populismo de direita da turma do Tea Party. Essa turma está correta quando diz que o governo é corrupto. Os grandes negócios e bancos sequestraram nosso governo e o corromperam de forma profunda. Eu não acho que eu poderia, em boa consciência, pedir a alguém que votasse em Obama.”

O ataque de Cornel West também incluiu uma série de outros elementos, mais pessoais, e por estes ele foi bastante criticado. Eles valem a pena serem lidos, não pela mágoa, mas porque são um indício de como andam as relações de Obama com West e com uma série de lideranças da comunidade negra, das quais ele parece fazer questão de manter distância: “eu costumava ligar para o meu querido irmão [Obama] a cada duas semanas. Eu rezava uma oração no telefone para ele, especialmente antes de um debate. Ele nunca me ligava de volta. Quando me encontrei com ele na Assembleia Legislativa da Carolina do Sul, durante a campanha, ele foi bastante gentil. A primeira coisa que me disse foi 'irmão West, me sinto mal de não ter telefonado. Você tem me ligado tanto, me dado tanto amor, carinho', e não sei mais o quê. Eu disse: 'sei que você anda ocupado'. Mas um mês e meio depois, me encontro com as outras pessoas da campanha, e ele telefona para elas o tempo todo. Pensei 'isso é meio estranho'. Ele não tem tempo, nem dois segundos para dizer 'obrigado', ou 'me alegro de que você esteja torcendo por mim e rezando por mim', mas está ligando para todas essas outras pessoas”.

A análise da personalidade de Obama feita por Cornel West, certa ou errada, é um testemunho das feridas raciais ainda tão nítidas nos EUA: “Eu acho que meu querido irmão Barack Obama tem um certo medo de homens negros livres. É compreensível. Ele se criou num contexto branco, com pai africano brilhante. Ele sempre teve que temer ser um homem branco em pele negra. Tudo o que ele conheceu, culturalmente, é branco. Quando ele encontra um irmão negro independente, isso lhe mete medo. Vale também para um irmão branco. Quando um irmão branco encontra um homem negro livre, independente, ele precisa ser maduro para realmente abraçar o que o irmão lhe está dizendo. Há uma tensão, dada a história. Ela pode ser superada. Obama, vindo da influência de Kansas, com avós brancos, amorosos, do Havaí e da Indonésia, quando ele encontra negros independentes que trazem uma história de escravidão, Jim Crow, Jane Crow e tudo mais, ele fica muito apreensivo. Ele sofre de um certo desenraizamento, de desarraigo.”

O veredito de West sobre os EUA pós-Obama não é nada alentador: “Talvez esta tenha sido a última chance dos EUA lutarem contra a cobiça dos oligarcas de Wall Street e dos plutocratas capitalistas, de gerarem alguma discussão séria sobre o interesse público e o bem comum, que é o que sustenta qualquer experimento democrático. Está indo embora todo o sumo democrático que temos. Mais e mais trabalhados abatidos. Cansados do mundo. Auto-medicados. Culpando-se uns aos outros. Tomando como bode expiatório os mais vulneráveis, ao invés de enfrentarem os mais poderosos. É uma resposta profundamente humana ao pânico e à catástrofe. Eu achava que Barack Obama poderia ter apontado uma saída. Mas ele não tem peito para isso.”

Fonte: http://www.revistaforum.com.br/

Vacinas x Autismo: EUA Recompensou Secretamente por Danos pela Vacina 83 Crianças que Ficaram Autistas

Thursday, 26 May 2011 |
O Governo dos EUA sempre negou a ligação entre autismo e vacinas. No entanto, o governo americano secretamente recompensou no Juizado Especial da Vacina mais de 83 famílias com crianças autistas, admitindo desta forma a correlação entre autismo e vacinas. Aqui está um estudo sobre esta questão.

Por mais de 20 anos, o governo federal negou publicamente uma
ligação entre a vacina e o autismo, mas ao mesmo tempo, seu "Programa de Compensação por Lesões Causadas Por Vacinas" (VICP) pagou indenizações por danos de vacinas para crianças com lesão cerebral, convulsão e autismo. Uma nova investigação, com base em dados verificáveis do governo, traz novas informações ao controverso debate sobre a ligação entre as vacinas e o autismo. A investigação revelou que um número substancial de crianças recompensadas por danos da vacina também tinham autismo e que esses casos que já existiam desde 1989, um ano após o VICP ter sido formado.

http://www.anovaordemmundial.com/2011/05/vacinas-x-autismo-eua-recompensou.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+UmaNovaOrdemMundial+%28Uma+Nova+Ordem+Mundial%29
Fontes:
* [ESTUDO] Unanswered Questions from the Vaccine Injury Compensation Program: A Review of Compensated Cases of Vaccine-Induced Brain Injury (PDF)
* Vigilant Citizen: Government Secretly Settled 83 Vaccine-Autism Cases in the Last 20 Years
* Pr News Wire: 83 Cases of Autism Associated with Childhood Vaccine Injury Compensated in Federal Vaccine Court
* Safeminds Press-Release

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ataques na Líbia prenunciam ação imperialista na África
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5867/9/
Escrito por Grupo São Paulo   
25-Mai-2011
 
Os traçados retilíneos das fronteiras dos países árabes, no norte da África e no Oriente Médio, ilustram motivações históricas das tensões que têm sacudido a região.
 
Essas fronteiras foram definidas na partilha da região entre os Estados vitoriosos na Segunda Guerra Mundial – os mesmos países que Samuel Huntington chamou de "diretório militar" do mundo, ou seja, EUA, Inglaterra e França. As fronteiras de Líbia, Egito, Tunísia, entre outros tantos países da região, escondem no interior de retas bem traçadas tensas relações entre tribos de seculares rivalidades e autocracias que há décadas, conformando regimes ditatoriais, gerenciam a exploração e o comércio das imensas reservas de petróleo e gás existentes no subsolo norte-africano.
 
Para entender a crise na Líbia, é preciso levar em conta que sua população nunca constituiu uma unidade nacional e até hoje é dividida em 140 tribos, na maioria arabizadas e islamitas sunitas. O país tem 1,7 milhão de quilômetros quadrados, perto de um quarto da superfície do Brasil, e apenas 6,4 milhões de habitantes (dos quais cerca de 500 mil são imigrantes africanos), concentrados nas poucas cidades – como Trípoli, a capital, com mais de 1 milhão de pessoas – espalhadas por um imenso deserto.
 
O território líbio só muito recentemente passou a ser uma unidade política. Desde a Antiguidade, suas três regiões – Tripolitânia, Cirenaica e Fezzan – levaram vidas separadas. As duas primeiras só foram unificadas no século XVI, pelo Império Otomano, e a elas o Fezzan se reuniu só no século XIX. Em 1911 as três regiões foram ocupadas pela Itália, e nos anos 1930 o nome Líbia foi dado a essa colônia italiana.
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de 1943, a Líbia foi ocupada por tropas britânicas e francesas, que ali instalaram um governo militar. Em 1951 foi proclamada sua independência, sob uma monarquia. Os recursos econômicos eram muito precários, pois a maior extensão do território era desértica. A Líbia vivia praticamente de "doações" de países ocidentais, em troca de permitir a permanência de tropas estrangeiras (as últimas saíram em 1969). Só em 1958 é que foi descoberto o petróleo. A monarquia do rei Ídris foi derrubada em 1969, num movimento militar liderado pelo jovem coronel Kadafi, então com apenas 27 anos, inspirado nas idéias do líder egípcio Gamal Abdel Nasser, expoente do pan-arabismo.
 
Nascido em uma família da tribo beduína, na região de Tripoli, Kadafi sempre foi profundamente anti-colonialista, tendo inclusive um avô paterno morrido em combate contra os soldados italianos, quando a Líbia foi invadida pela Itália em 1911. Kadafi chegou ao poder com amplo apoio popular ao derrubar a monarquia. Em 1974 – valendo-se da recessão mundial –, expulsou as empresas ocidentais, expropriou propriedades estrangeiras e promoveu uma série de reformas progressistas que melhoraram a qualidade de vida dos líbios.
 
Em 1988, agentes líbios foram acusados do atentado contra um avião da estadunidense Pan Am, em que morreram 270 pessoas, e no ano seguinte contra um avião francês, no Níger, matando 170 pessoas. Instado a entregar a um tribunal internacional suspeitos identificados como participantes desses atentados, Kadafi se recusou e a Líbia passou a figurar nas listas de países envolvidos com o terrorismo feitas pelos EUA e pela Europa Ocidental. Em conseqüência, o país sofreu sanções da ONU e foi bombardeado pelos EUA.
 
Em 1999, Kadafi fez uma mudança radical em suas relações internacionais. Entregou a um tribunal internacional os suspeitos do atentado ao avião da Pan Am, o que levou a ONU a suspender suas sanções, e em 2003 concordou em pagar US$ 2,7 bilhões em indenizações às famílias das vítimas e ainda renunciou a ter armas químicas, biológicas e nucleares, obtendo também a suspensão das sanções estadunidenses. Kadafi mereceu elogios de Tony Blair, Berlusconi, Sarkozy e Zapatero. Nas recentes derrubadas dos governos tirânicos da Tunísia e do Egito alinhou-se com os países do Ocidente. E transformou a Líbia em barreira aos imigrantes da África subsaariana que tentavam chegar ilegalmente a Malta, Itália e Espanha.
 
A Líbia produz 1,7 milhão de barris de petróleo por dia, dos quais depende a energia de países como Itália, Portugal, Áustria e Irlanda. Vale recordar que o Iraque, também alvo preferencial dos EUA, é o segundo maior produtor mundial de petróleo – 2,11 milhões de barris por dia, só superado pela Arábia Saudita. Possui uma reserva calculada em 115 bilhões de barris.
 
A Líbia ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África e tem a mais alta esperança de vida do continente. A educação e a saúde recebem especial atenção do Estado. O PIB per capita é de 13,8 mil dólares, o crescimento econômico em 2010 foi de 10,6% e a pobreza atinge 7,4% da população. Tudo isso a leva a ocupar a 53ª posição no IDH, enquanto o Brasil ocupa a 73ª.
 
Entretanto, o que está em jogo na Líbia não é apenas petróleo. Como analisa José Luis Fiori, cientista social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nem tudo no mundo da geopolítica e da luta de poder entre as grandes e médias potências tem a ver com energia, ou mesmo, com economia. Neste caso, está em jogo o controle de uma região fronteiriça da Europa, parte importante do Império Romano, e território privilegiado do contexto civilizatório da "cristandade". Foi por onde começou o colonialismo europeu, no século 15 e depois, de novo, no século 19. Segundo Fiori, "já estamos assistindo uma nova corrida imperialista na África, e não é impossível que se volte a cogitar de alguma forma renovada de colonialismo".
 
A África não é simples nem homogênea, com seus 53 Estados e quase 800 milhões de habitantes. O atual sistema estatal africano foi criado pelas potências coloniais européias e só se manteve, até 1991, graças à Guerra Fria. Após, com o fracasso da intervenção estadunidense na Somália, em 1993, os EUA redefiniram sua estratégia para o continente, propondo globalização e democracia. Até o fim do século XX, a preocupação dos EUA com a África se restringiu à disputa das regiões petrolíferas e ao controle das forças islâmicas e dos terroristas do Chifre da África.
 
Deverá ocorrer uma mudança radical do comportamento dos EUA e europeu, graças à invasão econômica da China, Rússia, Índia e Brasil. A África será de novo um ponto central da nova corrida imperialista, que deverá se aprofundar na próxima década.
 
Não é improvável que as potências, envolvidas na disputa pelos recursos estratégicos, voltem a pensar na possibilidade de conquista e dominação colonial de alguns dos atuais países africanos, cujas fronteiras retilíneas foram criadas pelos próprios colonialistas europeus.
 


Thomaz Ferreira Jensen, Andrea Paes Alberico, Elisa Helena Rocha de Carvalho, Guga Dorea, João Xerri e José Juliano de Carvalho, do Grupo de São Paulo - um grupo de pessoas que se revezam na redação e revisão coletiva dos artigos de análise de Contexto Internacional do Boletim da Rede, editado pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, de Petrópolis, RJ.
 
Artigo publicado na edição de abril de 2011 do Boletim Rede.

Cientistas israelenses afirmam que provas de DNA podem ser fabricadas

Cientistas em Israel demonstraram que é possível fabricar provas de DNA , minando a credibilidade daquela que é considerada a prova definitiva nos processos penais. É o que informa reportagem do The New York Times.

Com isso, pode não dar em nada a nova acusação (vazada, e não confirmada, é bom destacar) de que teriam sido encontrado traços do DNA de Dominique Strauss-Kahn no uniforme da camareira que o acusa de tentar estuprá-la num hotel nos EUA.

Strauss-Kahn, ex-presidente do FMI e (ex)provável candidato à presidência da França, pode apelar agora aos cientistas para mostrar que as provas contra ele podem ter sido forjadas. Nada que um bom advogado, regiamente pago, não consiga fazer. E DSK tem dinheiro e influência para isso.

Os cientistas israelenses teriam conseguido produzir sangue e saliva com amostras de DNA de uma pessoa que não doou nem o sangue nem a saliva.

"Você pode criar a cena de um crime. Qualquer estudante de Biologia poderia fazer isso", afirma Dan Frumkin, responsável pelo estudo.

http://blogdomello.blogspot.com/2011/05/no-new-york-times-uma-possivel-saida.html

Dinheiro Vindo do Nada: Saiba a Verdade Sobre o Sistema Financeiro Mundial

Por David Icke
Pergunte às pessoas porque elas não estão dizendo ou fazendo o que realmente acreditam ser o correto e a resposta será medo. E uma das principais expressões desse medo é a necessidade de ganhar dinheiro para sobreviver. Essa é a idéia: se você pode inflar artificialmente o custo das necessidades básicas como comida, moradia e vestuário, você pode pressionar as pessoas a servir o seu sistema. Quanto menos você precisa ganhar, mais escolhas você tem para viver a vida como achar melhor. E quanto mais você precisa, menos escolhas você tem.
Essa fraude é fundada na maior de todas as trapaças: o pagamento de juros sobre um dinheiro que não existe. O fato de que nós, como um todo, toleramos isso, revela muito sobre a escala da clonagem mental coletiva que tem se espalhado neste planeta.

Os bancos controlados pela Elite estão emprestando legalmente (como de costume), dez mil dólares para cada mil que eles realmente possuem. É como se você possuísse cem dólares, mas emprestasse mil para os seus amigos e cobrasse juros por isso. Se cada um dos seus amigos exigisse dinheiro vivo, você não poderia fazer essa fraude funcionar, mas os bancos não têm esse problema porque a maioria das suas transações não envolve dinheiro vivo. Eles trabalham principalmente com "dinheiro" teórico: cheques e cartões de crédito. Se todo mundo fosse ao banco ao mesmo tempo para pedir o seu dinheiro de volta, os bancos acabariam falidos muitas vezes porque eles estão emprestando uma quantia muito maior do que eles têm depositado. Apenas uma fração do dinheiro que os bancos “emprestam” existe fisicamente.

A maioria das pessoas acredita que os bancos emprestam só o dinheiro que os clientes depositaram neles. Isso simplesmente não é verdade. O que os bancos emprestam é, em efeito... Nada. Quando você vai a um banco para fazer um empréstimo, sua conta é “creditada” com aquela quantia. Tudo que o banco fez foi digitar a quantia do seu empréstimo, digamos R$ 10.000, em um computador. Se o banco estivesse lhe emprestando o dinheiro dos clientes dele, as suas contas teriam que ser reduzidas em R$ 10.000 para permitir que você tivesse o empréstimo. Mas não são. Elas permanecem da mesma forma. Então, de onde apareceu essa misteriosa quantia de R$ 10,000?
Seu “empréstimo”, como com todo “empréstimo”, é conjurado do nada. São apenas figuras em uma tela de computador! E, a partir desse momento, você começa a pagar juros sobre um dinheiro inexistente. Mais que isso, este “dinheiro” fantasma é até mesmo registrado nas contas do banco como um “ativo”, e isto permite fazer ainda mais empréstimos do mesmo tipo.

A cada empréstimo, o prestatário fica em débito e os ativos oficiais do banco aumentam, apesar de nenhuma nova moeda ter sido cunhada e de nenhuma nova nota ter sido impressa. Tudo isso é uma ilusão. O que os bancos fazem é a atividade criminal mais lucrativa e mais destrutiva do planeta. Pessoas que cultivam comida e produzem o necessário para a vida estão mergulhados em dívidas, e freqüentemente são empurrados à falência por pessoas que não fazem nada além de digitar figuras em uma tela de computador e cobrar juros por elas.

Quantias fantásticas de “dinheiro” estão em circulação em forma de cheques e créditos de vários tipos, mas menos que dez por cento estão na forma de moedas e notas. Mais de noventa por cento dessas quantias não existe. O sistema está maciçamente falido e ele só sobrevive porque as pessoas são condicionadas a aceitar cheques e cartões de crédito como “dinheiro” quando, na realidade, eles não são nada além de dados em um programa de computação sem nada para justificar esses dados.

Por mais que seja estarrecedor, esta é a forma como a vasta maioria do “dinheiro” é posto em circulação - não por governos imprimindo dinheiro vivo, mas através de bancos privados emprestando dinheiro que não existe e cobrando juros por isso. Principalmente através de crédito. Isto significa que a maior parte do “dinheiro” usado para ser trocado por bens e serviços já é criado como uma dívida.
Seu “empréstimo”, como com todo “empréstimo”, é conjurado do nada. São apenas figuras em uma tela de computador! E, a partir desse momento, você começa a pagar juros sobre um dinheiro inexistente. Mais que isso, este “dinheiro” fantasma é até mesmo registrado nas contas do banco como um “ativo”, e isto permite fazer ainda mais empréstimos do mesmo tipo.

A cada empréstimo, o prestatário fica em débito e os ativos oficiais do banco aumentam, apesar de nenhuma nova moeda ter sido cunhada e de nenhuma nova nota ter sido impressa. Tudo isso é uma ilusão. O que os bancos fazem é a atividade criminal mais lucrativa e mais destrutiva do planeta. Pessoas que cultivam comida e produzem o necessário para a vida estão mergulhados em dívidas, e freqüentemente são empurrados à falência por pessoas que não fazem nada além de digitar figuras em uma tela de computador e cobrar juros por elas.

Quantias fantásticas de “dinheiro” estão em circulação em forma de cheques e créditos de vários tipos, mas menos que dez por cento estão na forma de moedas e notas. Mais de noventa por cento dessas quantias não existe. O sistema está maciçamente falido e ele só sobrevive porque as pessoas são condicionadas a aceitar cheques e cartões de crédito como “dinheiro” quando, na realidade, eles não são nada além de dados em um programa de computação sem nada para justificar esses dados.

Por mais que seja estarrecedor, esta é a forma como a vasta maioria do “dinheiro” é posto em circulação - não por governos imprimindo dinheiro vivo, mas através de bancos privados emprestando dinheiro que não existe e cobrando juros por isso. Principalmente através de crédito. Isto significa que a maior parte do “dinheiro” usado para ser trocado por bens e serviços já é criado como uma dívida.
Nós ouvimos que inflação é causada por governos que imprimem muito dinheiro. Isso não é verdade. Os governos não imprimem o bastante! Noventa por cento do “dinheiro” posto em circulação é “criado” na forma de débito pela rede bancária privada controlada pela Elite Global. Isso é totalmente insano, e é por isso que a montanha de dívidas aumenta a cada minuto.


Um "boom" econômico (quando a produção e o consumo aumentam), simplesmente leva a mais empréstimos pelos bancos para aumentar ainda mais o consumo. Assim, nos "bons tempos" da economia, a quantidade do débito sobe a quantias colossais e isso eventualmente conduz aos tempos ruins, conhecido como depressão. Como os bancos têm o controle sobre a criação do “dinheiro” através dos empréstimos, eles decidem se vai haver um boom econômico ou uma depressão aumentando ou diminuindo a quantia de “dinheiro” que eles emprestam às pessoas. A diferença entre crescimento e depressão é só a quantia de dinheiro vivo ou crédito disponível para fazer compras. E como o sistema bancário é controlado pela Elite Global, esse minúsculo grupo exclusivo tem o controle sobre a economia de cada país e sobre as decisões dos "líderes" políticos e econômicos que, ou não entendem como o sistema bancário e a criação de dinheiro realmente funcionam (a maioria), ou estão trabalhando conscientemente com os que controlam o sistema.


Por causa desse passe de mágica, as dívidas das pessoas, dos negócios, e dos países alcançaram a terra do nunca, e a necessidade de pagar os juros é refletida no dinheiro que nós pagamos na forma de impostos, pela comida, pela vestimenta, por abrigo e etc. O Governo britânico gasta muito mais com juros por ano do que com educação e uma vez que você perceba como o sistema funciona, já não é mais surpreendente que os Estados Unidos estejam com uma dívida de trilhões e trilhões de dólares.


Olhe para o que acontece somente em uma transação. Digamos que o governo dos EUA queira pedir emprestado um bilhão de dólares para cobrir uma pequena queda na arrecadação. Ele emite uma nota do Tesouro ou fatura, um IOU em outras palavras, e a entrega ao Federal Reserve, um cartel de bancos privados controlados pela Elite Global. Os banqueiros então “criam” um bilhão de dólares a um custo desprezível para eles. A partir desse momento, os bancos começam a cobrar juros do governo (do povo) sobre um bilhão de dólares. E não é só isso, o pedaço de papel, o IOU, é contado agora como um “ativo” dos bancos e aparece nas contas deles como se eles na verdade possuíssem um bilhão de dólares em seus cofres. Isto significa que eles podem emprestar outros dez bilhões de dólares (no mínimo) de um “crédito” inexistente para outros clientes!


Todo mundo envolvido em um processo de produção seja ele o fornecedor de materiais, o produtor, a companhia de transporte, a loja, etc... Todos estão acrescentando um extra aos seus preços para cobrir a necessidade de pagar os juros do dinheiro não-existente que eles tomaram "emprestado". Até que você compre um produto na loja, o seu preço estará maciçamente inflacionado se comparado com o que ele precisa ser, porque cada fase do processo está pagando juros sobre um dinheiro que não existe. Nós estamos comprando três casas pelo direito de viver em uma porque dois terços do dinheiro (às vezes mais) que nós pagamos em uma hipoteca é somente para pagar os juros. Se você pegar um empréstimo de £50.000 para comprar uma casa com o Banco Nacional deWestminster da Inglaterra, você pagará de volta £152.000. Você comprará três casas para viver em uma. No folheto em que se explicava isso, eles tiveram a coragem de dizer: "Banco Nacional de Westminster - nós estamos aqui para tornar a vida mais fácil”. Muitíssimo obrigado, eu realmente não sei como agradecer.


Por toda parte as pessoas estão fazendo coisas que não têm nenhum desejo de fazer porque elas precisam pagar juros sobre um dinheiro que não existe. A Dívida do Terceiro Mundo, que está crucificando bilhões de pessoas dia após dia, deriva predominantemente de um dinheiro que não existe, nunca existiu, e nunca existirá. E nós ainda aceitamos isso!


É um truque, uma trapaça. Não é necessário. Ele está lá para nos controlar. É por isso que o sistema foi criado em primeiro lugar.


Apesar da óbvia insanidade deste roubo legalizado, nossas mentes ainda estão condicionadas a acreditar que cobrar juros é essencial e que sem isso a economia mundial desmoronaria. Não é bem assim. A ditadura bancária global orquestrada pela Elite Global é que desmoronaria, e isso seria fantástico. Mas as pessoas que estão escravizadas pelo pagamento de juros sobre um dinheiro que não existe, defendem o sistema e dizem que ele deve continuar! Hei! Guarda da prisão. Não ouse abrir essa porta. Você me ouviu?


O sistema de pagamento de juros não é uma proteção contra sofrimento econômico. Na verdade, ele é quem cria pobreza e desigualdade e permite a acumulação do poder global.


Diga-me uma coisa: o que aconteceria se, em vez de pedir emprestado um dinheiro inexistente à rede de bancos privados, nossos governos imprimissem o seu próprio dinheiro livre de juros e o emprestasse às pessoas também livre de juros, com talvez uma taxa bem pequena só para cobrir os custos da administração? Nós não seríamos mais capazes de comprar tudo o que precisamos? É claro que seríamos, e muito mais facilmente porque o custo de tudo seria menor. O custo de uma hipoteca cairia em dois terços se você não tivesse que pagar juros. Os sem-teto poderiam ser abrigados e nós não teríamos a visão grotesca de pessoas dormindo nas ruas porque não podem juntar bastantes pedaços de papel ou figuras não-existentes de computador para pagar por um abrigo adequado.


O dinheiro se tornaria o que foi planejado para ser: um meio de troca de contribuições para a comunidade, o qual suaviza as limitações da permuta. Somente com a introdução dos juros é que o dinheiro se torna um veículo para o controle, o qual é usado com um efeito devastador nos dias de hoje.


Ninguém ganha com o pagamento de juros, exceto os bancos da Elite Global. Ninguém perderia se o sistema fosse mudado, com exceção da rede bancária e daqueles que usam o dinheiro para ganhar mais dinheiro sem qualquer contribuição produtiva para o mundo. Os bancos, que têm saqueado e abusado da humanidade por tanto tempo, viriam abaixo e o papel dos sucessores deles seria construtivo, ao invés de destrutivo.


O falecimento do sistema de cobrança de juros pelos bancos é realmente tão terrível? Eu estou saltando de alegria só de pensar nisso. Não há nenhuma razão para que nós não possamos ter dinheiro livre de juros. Só está faltando vontade porque os políticos que poderiam por um fim nisso são controlados e manipulados pelas mesmas pessoas que possuem o sistema bancário global, o qual brande o seu poder nas vidas das pessoas exigindo que elas paguem juros sobre um dinheiro que não existe. Olhe para os “diferentes” partidos políticos em seu país. Quanto deles estão propondo terminar com a cobrança de juros se forem eleitos?


Nenhum? Obrigado. E agora você sabe por que.


Dois presidentes dos Estados Unidos propuseram imprimir dinheiro livre de juros e começaram a fazer isso de uma maneira gradativa. Um era Abraham Lincoln e o outro era John F Kennedy. O Que mais eles têm em comum? Ah! É claro, ambos foram assassinados.


Uma importante pergunta que deve ser feita constantemente é: “quem se beneficia?”


Sempre que um político, economista, líder de igreja, jornalista, ou qualquer um está nós dizendo o que pensar, vale a pena fazer a pergunta: quem se beneficia se eu acreditar no que estão me pedindo para acreditar? A resposta invariavelmente o conduz para a real razão de você está sendo alimentado com essa linha de “pensamento".


Por exemplo: quem se beneficia se as pessoas acreditam que “milícias de extrema direita” estavam por trás do atentado à bomba em Oklahoma?


Resposta: Aqueles que desejam desacreditar as declarações das milícias sobre a Conspiração Global e aqueles que desejam justificar a introdução de leis mais autoritárias dentro dos Estados Unidos e, como o Presidente Clinton colocou 24 horas após o atentado: “um abrandamento nas restrições ao envolvimento das forças armadas na execução da lei doméstica”.