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quinta-feira, 31 de março de 2011

De olho no Pré-sal

 
Não parece desarrazoado levantar a hipótese de que o tema foi o Pré-Sal. Importador de petróleo, os Estados Unidos têm o maior interesse em qualquer fonte de petróleo. O Pré-Sal situa-se a mais de duzentos quilômetros da costa - distância que o Brasil fixou unilateralmente e que os Estados Unidos já declararam não aceitar.
 

terça-feira, 29 de março de 2011

Governador do PSDB persegue blogueiro (não, não é o Serra)

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-blogueiro-perseguido-no-parana

O blogueiro perseguido no Paraná


Não é por “problemas técnicos” que, volta e meia, o blog do jornalista Esmael Morais (http://esmaelmorais.com.br/) sai do ar. A página, uma das mais influentes do Paraná, sofre ataques à margem da lei do governador Beto Richa (PSDB) — que não suporta a publicação de nenhum tipo de crítica ou mesmo notícia que lhe seja desfavorável.
Richa promove uma versão alternativa do modo tucano de reprimir jornalistas independentes. O expoente maior dessa tradição tucana é o ex-governador José Serra. Se um jornalista da grande mídia o incomoda com perguntas indesejáveis, Serra não pensa duas vezes: telefona para o dono da empresa e pede a demissão do desavisado entrevistador.
No caso dos blogueiros — que não têm patrão —, o ex-governador se limita a lançar infâmias contra eles, tachando os blogs progressistas de “falanges do ódio”, “sujos”, entre outros rótulos. Beto Richa também partilha da estratégia de patrulhar a imprensa e ofender a blogosfera — mas, como não tem tanto apoio midiático quanto Serra, faz parcerias é a com a Justiça.

Estudante recebe ameaças de morte após denúncia de racismo

Depois de ser vítima de racismo e de receber ameaças de morte por parte da Brigada Militar, o estudante da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), o baiano Helder Santos, de 25 anos, teve que deixar a cidade de Jaguarão, no sul gaúcho. Helder havia se mudado para o município para estudar História na Unipampa, por meio do Enem.
Os incidentes começaram uma semana antes do Carnaval, em uma festa. Helder afirma ter sido agredido por policiais militares durante uma abordagem, além de ter recebido tratamento racista. Após denunciar as agressões para a Corregedoria da Brigada Militar e para a imprensa, o estudante passou a receber cartas com ameaças de morte.
O caso está sob análise da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência da República, e da Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público do Rio Grande do Sul. A Brigada Militar também tem duas sindicâncias em andamento contra um soldado, um sargento e o comandante da Brigada Militar de Jaguarão, major José Antônio Ferreira.
Helder tenta, agora, transferência para uma universidade da Bahia, a fim de retomar os estudos. Em entrevista para o Coletivo Catarse, Helder relata os episódios e diz temer retaliações contra um amigo baiano, que permanece em Jaguarão.

http://www.brasildefato.com.br/node/5980

Revolta em Jirau reflete superexploração

“O funcionários nos relatam constantemente inúmeros desmaios por dia em plena obra, sendo que os ambulatórios não possuem médicos. E o pior: permanecem sob observação por dez minutos, e, depois, são obrigados a retornar ao trabalho”, revela a irmã Maria Ozânia da Silva, coordenadora da Pastoral do Migrante em Rondônia.

http://www.brasildefato.com.br/node/5967

Cobaias humanas

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=150590&id_secao=7

Guatemala: As vítimas esquecidas dos experimentos dos EUA

Os camponeses guatemaltecos Federico Ramos Meza e Manuel Gudiel foram obrigados a prestar o serviço militar em 1946. Depois de seis meses no quartel, sua unidade foi deslocada para dar apoio a tropas norte-americanas ali entrincheiradas.
 “No dia seguinte, fomos chamados à enfermaria dos ‘gringos’. Nos aplicaram injeções. Começava o experimento do diabo”, narra Ramos com o olhar perdido. Ele e seu companheiro acabavam de ser vítimas das práticas de eugenia postas de moda pelos nazistas alguns anos antes.

Entre 1946 e 1948, um grupo de médicos norte-americanos, dirigidos por John Charles Cutler, sob o patrocínio direto da Secretaria de Saúde do Governo norte-americano, inoculou sífilis e gonorreia, sem que o soubessem, em soldados, prisioneiros, prostitutas e até crianças de um orfanato. 696 guatemaltecos foram usados como cobaias para provar os efeitos curativos da penicilina no combate a estas doenças venéreas.

Durante décadas, ninguém se lembrou das vítimas nem de suas famílias, que permanentemente sofreram os efeitos das doenças. Mas no outono passado, a pesquisadora norte-americana Susan Reverby encontrou os arquivos do já falecido Cutler e trouxe o escândalo à tona. O presidente Barack Obama se desculpou por telefone com o mandatário guatemalteco, Álvaro Colom.

Mais sobre os civis afegãos mortos por soldados dos EUA

http://www.informationclearinghouse.info/afghan-civilian-killteam1.png
O leitor que clicar no link acima vai ver uma cena corriqueira da guerra que o decadente império assassino trava contra os povos afegãos, dos mais pobres e analfabetos do mundo, mas repletos de tradições milenares que tanscendem os conhecimentos das universidades.
(...)
A revista alemã Der Spiegel afirma deter cerca de 4 mil fotos similares. Muitas delas vêm da equipe que se acha sob processo militar: matavam friamente e colecionavam ossos, dentes e outros troféus de suas vítimas. Mas a revista resolveu publicar apenas 3. Explica-se: a Alemanha tem tropas no Afeganistão, abriga mais de 230 bases dos EUA desde a Segunda Guerra, e faz o jogo da OTAN, velha serva do império. E, afinal, a Der Spiegel é mídia grande, com interesses amplos.
A foto do link  mostra um soldado sorrindo perante o corpo seminu ensangüentado de Gul Mudin, agricultor de 37 anos, morto desarmado na frente do seu filho, em 15 de janeiro de 2010. O crime ocorreu na vila de La Mohammed Kalay, próximo à base aliada de Ramrod, na província de Kandahar. Curioso que os estrategistas imperiais não compreendam a recusa dos povos invadidos em correr de braços abertos para seus “libertadores”.
Felizmente há povos como os afegãos. Em pouco tempo, mais uma retirada vergonhosa de tropas imperiais se repetirá, como a do Vietnã. O império tem poder de fogo, mas é de inteligência curta. A prepotência e a arrogância são causa de cegueira.

http://novae.inf.br/blog/?p=998

Gaddafi x EUA: assassinos de ambos os lados

 
Thomas C. Mountain é ativista pela paz e editor. Em 1987 foi membro da I Delegação de Paz enviada pelos EUA à Líbia. Boa parte de sua vida foi passada na região, em missões na Eritréia, Somália etc. Há cerca de 25 anos acompanha os acontecimentos líbios e da região. Assim, Mountain coloca na mesa questões que aclaram muito além da falsificação da mídia grande que, agora, clama ser Gaddafi um ditador sanguinário e os resistentes, heróis no combate pela liberdade. Nem Gaddafi sempre foi execrável, nem os resistentes são anjos do bem.
 
Um ano antes, em abril de 1986, os EUA haviam bombardeado o complexo residencial de Gaddafi em Tripoli, ferido familiares e matado sua filha adotiva de 15 anos. Haviam bombardeado também um complexo residencial civil afastado de qualquer base militar, matando muitos moradores, a maioria crianças. Mountain cita que domingo dia 20 de março passado assistiu na TV a uma família líbia enterrando sua filha de três anos, morta pelos ataques dos EUA iniciados no sábado.
 
(...)

A primeira medida dos rebeldes de Benghazi foi invadir as prisões de segurança máxima e libertar seus chefes, e assim passou-se a atacar contingentes e órgãos do governo. À parte Mountain, deve-se ter em  mente que no Kosovo os EUA e a OTAN colocaram no poder os chefes da máfia e do tráfico regional, e que Hashin Thaçi, o homem no poder, é hoje acusado por corte da União Européia até mesmo de assassinar prisioneiros e adversários para traficar órgãos humanos.
O apoio de grande parte da população líbia ao ditador Gaddafi levou os EUA e alguns membros sempre fiéis da OTAN a atacar Gaddafi para evitar a derrota dos opositores baseados em Benghazi. À mídia grande coube o eterno papel de justificar as ações do império e ridicularizar o governante líbio de todas as formas. Inda mais que Gaddafi manda em boa parte do petróleo consumido pela Europa, o que o torna insuportável, pela sua independência, aos olhos dos governantes e das corporações de negócios.
As alegações são sempre as mesmas falsidades. Na hora líbia, o pretexto é “evitar a morte de civis nas mãos de Gaddafi”. Para tanto, acionam-se mísseis e aviões com bombas superpoderosas, que matam civis sem conta, omitidos convenientemente pela mídia grande. Assim, a única intervenção armada das forças ocidentais dá-se contra um governo que, entre as mais de dez odiosas ditaduras árabes, sempre foi o único que se opôs aos desígnios do império. Com o coro subserviente da mídia grande. É de dar asco, por mais repelente que seja Muammar al-Gaddafi.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Palavra de corrupto: "As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas idéias, mas pelo tamanho do bolso."

http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5645/9/

Arruda, Delúbio e Kassab no reino da pequena política
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Escrito por Leo Lince   
25-Mar-2011
 
José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal e figura central do bem documentado mensalão do DEM, soltou o verbo sobre sua experiência vivencial nos labirintos do financiamento privado de campanha eleitoral.
 
Diante da pergunta "O senhor é corrupto?", Arruda forneceu a seguinte e espantosa resposta: "Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas idéias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso".
 
A entrevista explosiva na "Veja Online", estranhamente, não apareceu na edição em papel da revista*. Os grandes jornais tocaram no assunto em páginas secundárias e notas pequenas. Entre os acusados de participação direta no esquema estão os presidentes anterior e atual do DEM, o presidente e o secretário geral do PSDB, além de cabeças coroadas destes e de outros partidos. Ninguém, nos partidos da ordem dominante, protestou indignado. É a lei do silêncio que decorre da "naturalização" da maracutaia.
 
Delúbio Soares, ex-tesoureiro e figura central do mensalão do PT, outro especialista na arrecadação de "recursos não contabilizados", também apareceu no noticiário desta quaresma tão farta de desastres. A julgar pelas declarações de altos dirigentes do PT e até de ministros do novo governo, ele se prepara para voltar ao ninho antigo. Será a volta do filho pródigo, portador de habilidades especiais no "jogo que se joga na política brasileira".
 
Gilberto Kassab, originário do malufismo, secretário do Pitta e posto onde está pelo bico tucano, foi outro freqüentador assíduo no noticiário da quaresma. Apesar de colega do Arruda no abastecimento dos mensalistas do DEM, ele não foi filmado e ainda não foi preso. Carisma zero, sempre montado em máquinas de governo, ele agora é fundador de partido. Não fosse ele o prefeito de São Paulo, titular do terceiro orçamento da nossa rala República, não teria cacife para tal empreitada. Como a sigla PDB, partido da burla, explicitava por demais o conteúdo, mudaram o rótulo da manobra. O PSD, partido dos saídos do DEM, é um escárnio, mais um cambalacho explícito no jogo pequena política.
 
Três figuras emblemáticas do momento atual, marcado pelo eclipse da grande política e pela conseqüente apoteose da politicalha. A grande política é aquela que trata das estruturas sociais e emana da livre manifestação de seus conflitos. As grandes questões sistêmicas, o embate entre projetos políticos que buscam espaços de legitimação, a emergência de movimentos e líderes que galvanizam o ativismo cidadão. A pequena política, pelo contrário, não cuida de nada disso, ela opera nos limites da conjuntura e gerencia o ocaso e as rotinas do continuísmo.
 
É duro, mas inevitável constatar. Estamos vivendo, no Brasil de hoje, um interregno trevoso, marcado pela hegemonia absoluta da pequena política. Uma tristeza. Áreas de sombra se avolumam sobre as instituições. O Executivo barganha cargos de "petequeiros"; o Parlamento chafurda na política de negócios; e o vértice supremo do Judiciário toma partido dos "fichas sujas". Os grandes financiadores de campanha, sempre protegidos, são os grandes beneficiários do modelo dominante. A malha de cumplicidades que articula os partidos da ordem com os pontos fortes da economia é o que sustenta o reino da pequena política.
 
Nota da Redação: A entrevista da Veja com Jose Roberto de Arruda foi realizada em setembro de 2010, semanas antes da eleição presidencial e quando o político se encontrava encarcerado, sendo inexplicavelmente publicada somente no dia 17 de março deste ano.
 
Léo Lince é sociólogo.
 
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5645/9/

Blogueiro Ricardo Gama é baleado no Rio

É só dar uma olhada no blog dele pra entender por que ele foi baleado:
 
 
 
 

Blogueiro Ricardo Gama é baleado no Rio

DO RIO
O blogueiro Ricardo Gama, conhecido por suas críticas aos governos Sérgio Cabral e Eduardo Paes, foi baleado na manhã desta quarta-feira, em Copacabana (zona sul do Rio). Ele foi internado no hospital Copa D'Or, onde passará por uma série de exames para determinar a necessidade de cirurgia.
Após ser baleado, blogueiro está em estado grave
Segundo a Polícia Militar, Gama levou dois tiros no rosto e um no tórax, disparados por um homem que o abordou em um carro prata.
Além de críticas aos governantes do Estado e da cidade do Rio, Gama também escreve, em seu blog, contra supostas irregularidades da própria polícia, não só no Rio de Janeiro, como em outros Estados.
Gama conseguiu repercussão para o seu blog no ano passado, quando divulgou o vídeo em que um jovem era chamado de 'otário' por Cabral durante a inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Guerra por petróleo

 
 
(...) As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, botam a boca no trombone em defesa dos direitos humanos na Líbia. E das ocupações genocidas do Iraque e do Afeganistã. Quem dobra os sinos por um milhão de mortos no Iraque? Quem conduz à Corte Internacional de Justiça da ONU os assassinos confessos no Afeganistão, os responsáveis por crimes de lesa-humanidade? Por que o Conselho de Segurança da ONU não diz uma palavra contra os massacres praticados contra os povos iraquiano, afegão e palestino?
   O interesse dos EUA e da União Europeia não é a defesa dos direitos humanos na Líbia. É assegurar o controle de um território que produz 1,7 milhão de barris de petróleo por dia, dos quais depende a energia de países como Itália, Portugal, Áustria e Irlanda (...)

WikiObama: como é conduzido o governo dos EUA

 

"O Capital Organizado é tão Perigoso quanto o Crime Organizado"

“Agora sabemos que o Capital Organizado é tão Perigoso quanto o Crime Organizado”
 
(Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estado Unidos em 1937)

Trabalho escravo na China

Por isso que meu celular custou tão barato...
 

terça-feira, 1 de março de 2011

Podridão da Revista Veja


Pág. 94:

Abril de 2000
A revista “Veja” publica, na edição do dia 19, com
detalhes, a denúncia da Rádio K sobre os salários ilegais e
imorais da Primeira-Dama [de Goiás]. Com o título “Evita goiana”, dona
Valéria Perillo teve a coragem, em entrevista à “Veja”, de
responder: “Eu também tenho de cuidar das minhas filhas
que não contam com a presença constante do pai”. Após
essa justificativa pelos salários de Primeira-Dama, “Veja”
definiu como um caso único de maternidade remunerada
no país.
 Contra a Rádio K, que, em março, fez essa mesma denúncia,
o governador e a Primeira-Dama moveram seis processos.
E ainda conseguiu tirar mais seis anunciantes da emissora. Para
com a revista “Veja”, que publicou nacionalmente igual denúncia,
e que, ao contrário da Rádio K, usou adjetivos pesados
contra a Primeira-Dama, como, por exemplo: “Valéria Perigo,
ops, Perillo”; “por causa de suas travessuras”; “foi manicure”;
“Evita de Goiás”; “primor de marketing caboclo”. Enfim, o
que fez o governador? Simplesmente, uma semana depois, dia
26 de abril de 2000, enviou uma carta-resposta à revista “Veja”,
prometendo demitir a própria mulher, informando que pagaria,
de seu próprio bolso, as fotos oficiais feitas inadvertidamente.
Era a confirmação de tudo. Kajuru decidiu arrolar Marconi
como sua testemunha, no processo de sua esposa Valéria contra
o jornalista, baseando-se nessa confissão do próprio marido
à Veja. Na página 105, as provas.
(...)

Maio de 2000 
A revista “Veja” cobra as duas promessas do governador,
na edição do dia 10 deste mês, na página “Holofote”,
com o título “Onde está o decreto?”. A revista informou
que o porta-voz de Marconi garantia que o governador já
havia assinado o decreto, dando fim à boa vida da esposa.
Só não sabia dizer por que o tal decreto não tinha sido
publicado no Diário Oficial. Moral da história: A Primeira-
Dama nunca foi demitida. Até hoje recebe os R$ 9.200,00.

Junho de 2000
Coincidência ou não, o governo de Goiás passou a
publicar anúncios de duas, três páginas coloridas na revista
“Veja”. O governador, por sua vez, foi almoçar em São
Paulo com toda a direção da revista. Moral da história:
Nunca mais a revista “Veja” tocou no assunto que ela mesma
tanto cobrara, sobre os salários inéditos de Primeira-
Dama, ou “Evita Goiana”, conforme publicado.

 
Minha conclusão: Veja extorquiu o então governador de Goiás Marconi Perillo e este a calou com dinheiro do povo.
 --
Luiz Henrique R. de Freitas